domingo, 11 de novembro de 2012

Escritores da Liberdade

ESCRITORES DA LIBERDADE. 
Direção: Richard Lagravenese.
Produção: Richard Lagravenese.
Roteiro: Richard Lavagranese, Erin Gruwell, Freedom Writers. 
Elenco: Hillary Swank; Patrick Dempsey; Scott Glenn, Imelda Staunton; April Lee Hernandez; Kristin Herrera; Jacklyn Ngan; Sergio Montalvo; Jason Finn; Deance Wyatt.
Paises de Origem:EUA/Alemanha, 2007. 
Duração: 123 min.
Gênero: Drama e biografia.




      O filme retrata o cotidiano de uma professora Erin Gruwell  vivida pela atriz Hillary Swank, casada, de classe média alta que procura um espaço para a realização pessoal e profissional.   Para conseguir vai lutar contra o pre conceito de um grupo de professores e gestor fadados ao desanimo e a fortalecer a concepção de fracasso em uma classe, diria que seria uma turma que desafia a ação docente de uma maneira especial e que possivelmente está presentes em nossas escolas. Ela  assume a turma, tornando-se motivo de risos  do grupo de profissionais que já rotularam-nos de "fracassados", logo não se dispõe a investir nos alunos daquela classe.. 

     O contato inicial, é difícil  pois os alunos, já cansados da forma que vêem a sociedade e  de como a mesma os vêem, não acreditam que haja uma pessoa que possa ter um olhar diferente para eles, que seja capaz de investir e acreditar no potencial da turma. Vale lembrar que a professora era branca e os alunos de diferentes etnia ou seja, negros, asiáticos e latinos, poderemos classificá-los como imigrantes, com um sentimento de busca da valorização da  identidade cultural,  envolvidos com drogas, violência em casa e na rua e prostituição, sem falar da necessidade de provar aos "seus" a fidelidade a qualquer custo.   Então, diante desse contexto, como a professora poderia desenvolver a aprendizagem nos alunos? 

   Essa resposta, se vivencia ao longo do filme, na busca de vencer o desafio da má administração do gestor, do descompromisso dos demais professores e ainda com o agravante de provar ao pai que está fazendo o que gosta e acredita, do marido, que encontra-se em um emprego que não gosta, e tem que saber dividir as atenções sem descuidar dos seus reais objetivos.

      Diante dos diferentes desafios que lhe são impostos, a professora procura solucioná-los envolvendo-se de corpo inteiro na busca de transformar alunos-problemas, sem perspectivas em cidadãos com um futuro pela frente a ser vencido. 

       A trama é emocionante, quem o assiste não consegue ficar inerte às situações vividas pelas personagens. É possível sentir um misto de raiva, indignação, alegria e alívio, todos os sentimentos transbordam dos poros sem que nos demos conta, estamos fazendo careta, sorrindo e revoltados. Acredito que aí está a beleza do filme, nos tirar da opaca vida  cotidiana para vermos que há uma luz no fim do túnel.

        Já o assisti duas ou três vezes, e a cada vez que me deparo diante das cena, novos sentimentos transbordam, novas reações surgem, é impossível não sentir orgulho da professora que consegue fazer a diferença, que consegue ser diferente, que junto com seus alunos, nos mostra que o sucesso é um passo a ser dado gradativamente e de forma segura. Ele, o sucesso, não é inatingível.

           Recomento este filme para professores, gestores, alunos das diferentes modalidades de ensino e à sociedade em geral. Que sintam e reflitam!



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